Por quê é importante seguirmos aquilo que sentimos?
- Felipe Ottone

- 9 de out. de 2024
- 2 min de leitura
Muitas vezes nos deparamos, no decorrer da vida, com situações que nos levam a sentir determinadas “coisas”, sentir uma necessidade, sentir um caminho que deva ser seguido... e quando anos mais tarde, ou mesmo pouco tempo depois, acabamos descobrindo as razões pelas quais sentimos aquelas “coisas” na época, somos levados a uma pergunta:
Seria uma coincidência ou um mistério?

Quando aprendemos algo que nos era totalmente desconhecido e depois de algum tempo precisamos exatamente daquele conhecimento... ou quando passamos por um local, ouvimos alguma informação, e horas depois somos colocados no lugar exato, no momento certo, usando aquilo que há pouco ouvíamos despretensiosamente.
Mistério ou coincidência?
Se observarmos em nossas vidas, sempre quando lembramos de episódios assim vamos encontrar algo que nos fez sentir as nuances desses momentos, e seguindo essas “coisas” que sentimos é que vamos nos tornando nós mesmos, já que estaremos sempre nos lugares em que devemos estar... fazendo o que só caberia a nós fazer... da forma que aprendemos, até mesmo sem entender, mas sempre Sentindo!!
Entretanto, nem sempre essa capacidade de sentir é percebida de forma clara. Em dados momentos de dificuldades, em que a ansiedade toma conta e é entrecortada pela angústia, parece que só se escutam murmúrios e ruídos… os pensamentos parecem não se ordenar… e o caminho a seguir parece cada vez mais confuso…
Diante de expectativas frustradas, perdas que se repetem, frente à aparente incapacidade de se definir um rumo, uma direção… Nesses momentos de indecisão, e a própria sensação de se estar à deriva… poderia até se acreditar que já não se é mais capaz de sentir…
Mas, se nos lembrarmos daquelas situações já vividas, indefinidas entre mistérios e coincidências, poderemos perceber que esse sentir nos conecta com algo além de nós mesmos, mostrando a possibilidade de respostas e sentidos não apreendidos apenas pelo nosso restrito pensar.
É necessária uma afinação, para que se possa sentir as notas da partitura que nem sempre conseguimos enxergar, mas que traduzem a melodia de nossa vida, com seus contrastes e seu ritmo, sua cadência e harmonia.




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