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Psicoterapia, para quê?

  • Foto do escritor: Felipe Ottone
    Felipe Ottone
  • 3 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 9 de out. de 2024


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Essa é uma pergunta que muitas vezes ouvimos e que traduz um questionamento genuíno sobre a que serve este recurso da Psicologia frente ao cenário da dificuldade gestacional e reprodução assistida.


Considerada, então, como um dos recursos disponibilizados por esta ciência, fica ainda

mais evidente a necessidade de se definir sua finalidade.


Nesse sentido, vale considerar que em geral muitos são os motivos pelos quais se busca a psicoterapia, diferentes demandas que fazem com que se chegue à clínica: conflitos, sintomas, queixas, problemas… até mesmo por indicação de terceiros…


Mas, afinal, diante da possibilidade de se ter um filho, para que fazer terapia?


Quando entendemos que esta prática se baseia no Diálogo, mas não apenas aquele de um com outro… um verdadeiro Diálogo entre dois universos que se cruzam e compartilham do mesmo tempo e espaço…


Quando entendemos o potencial contido em um Encontro genuíno, cuja troca não se limita às palavras faladas e escutadas, mas compreende também aquilo que não é falado, mas é dito… aquilo que não é apenas escutado, mas que se ouve de dentro para fora…


Quando entendemos que nessa Conversa Sincera estão sentados frente a frente não

apenas indivíduos, mas são chamados também para este encontro tantos conteúdos, tantas vivências, lembranças e reflexões…


As emoções são convidadas de honra!


Uma Conversa que na realidade ocorre com Si Mesmo… Autoconhecimento!


Quando entendemos que…


Na verdade parece que ela serve justamente a este fator, um maior Entendimento… de Si, dos Outros… talvez uma clareza que vai se estabelecendo durante o processo.


A essa altura parece já se fazer uma imagem a respeito de a que pode servir a

psicoterapia…


Agora, então, resta responder a quem isso tudo pode ser útil:


À todos aqueles que de algum modo estejam refletindo sobre a ideia da maternidade e

paternidade e se sintam atraídos e convidados a este tipo de encontro, pouco importando a forma com que a vida tenha se incumbido de mandar os convites. Uma vez que este recurso não é um fim em si, mas apenas um dos possíveis meios para se chegar a algo cada vez maior!

 
 
 

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