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Reflexão implica movimento…

  • Foto do escritor: Felipe Ottone
    Felipe Ottone
  • 3 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

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Propriamente o movimento de Refletir!


Em uma primeira análise, refletir indica para a ação de flexionar, de se curvar diante dos

elementos que constituem uma situação, elementos que compõem o texto e o contexto de um fato.


Quando nos curvamos a um objeto, no sentido de analisá-lo, percebê-lo, compreendê-lo, assumimos a postura daquele que abre espaço dentro de si para agregar novos elementos e poder chegar, então, a novos resultados.


Assim, pode-se chegar a uma segunda acepção do verbo refletir, uma vez que, neste

movimento, ao articular os elementos que já existem dentro, torna-se possível refletir em si, tal como um espelho, as nuances e perspectivas do que se manifesta fora.

Reflexão…


Capacidade admirável de articulação da consciência… fundamental em todo e qualquer

processo de análise!


Imprescindível, segundo esta compreensão, àquela análise tão cara e especial, a de si

mesmo. Portanto, a REFLEXÃO se mostra como passo indispensável no processo de

psicoterapia, uma vez que poderá abrir as portas que levam para dentro de cada um!


Introspecção


Introspecção


Uma única palavra, mas que em si parece carregar a própria definição daquilo que significa.


Um estado que proporciona a imagem de se fazer uma inspeção dentro de si mesmo.

Uma vez percorrida a reflexão, que por sua vez articulou e ordenou, flexionou aquele que reflete diante dos elementos provenientes do meio externo, restam desse movimento os resultados que se acumulam dentro; eis então o estado da INTROSPECÇÃO.


Oportunidade de apurar e inspecionar os frutos resultantes das análises feitas… Talvez

uma pausa que sedimenta e prepara para o passo seguinte.


Oportunidade de se apropriar de cada passo empreendido ao longo do caminho.


Sentido


Ao se colocar em prática, no curso cotidiano dos dias, cada elemento sentido, refletido,

vivenciado no silêncio da introspecção, tem-se a oportunidade de se saborear o gosto de algo genuinamente seu.


Quando isso acontece, parece que os sentidos se misturam, ganham forma e sabor, mas ainda assim não trazem a certeza de que aquilo que se sente é, de fato, propriedade das coisas… parece que este sabor vem de algo mais…


Talvez, o que se sente, venha da soma do processo percorrido dentro com as formas

assumidas fora… gerando assim algo fugaz demais para ser explicado, mas igualmente

marcante para ser SENTIDO, uma vez que atribui sentido à própria existência… quem sabe o próprio SENTIDO de cada vida?!?!

 
 
 

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